sábado, 13 de outubro de 2007
elefoa cor-de-rosa CHIQUINHA
Como diria um mau apresentador, é estréia de peso: aqui, agora, a Elefoa Cor-de-Rosa, bichinha de estimação da Chiquinha! No blog Chiqsland logo se nota, no meio de coisas notáveis, "os conflitos existenciais e práticos de ser uma elefoa cor-de-rosa no mundo". Sofredora mas crente na sinceridade elefantícia (ou humana), ano e meio de vida, a elefoinha já viveu aventurinhas no Diário de Pernambuco e no ex Patrola da ZH. Já a criadora, publica há três anos: o primeiro desenho saiu na Mad, daí pro Abre Alas do JB. Hoje é colaboradora fixa da revista Sexy Premium, do Diário de Pernambuco e da Folha de São Paulo. Traço esperto e elevada percepção do comportamento da sua geração, Chiquinha acerta na sensibilidade e na insensibilidade do público: entre elogios e xingões, suas HQ seguem zoando. Para quem nasceu ontem – junho de 84 – a estrada é toda dela. E a Elefoa Cor-de-Rosa, em série especial pro Tinta China, é toda nossa, todos os sábados. Ebas!
1
álbum de família RIR É A MELHOR LEMBRANÇA
Edgar Vasques, Gustavo, Santiago e Eugênio
Neves e suas bandeiras despregadas
Os arquivos impagáveis do Tinta China nem sempre dão o que falar: às vezes faltam informações. Como essa imagem vale por mil palavras, melhor resumí-las: nossos sagazes rapazes, em algum lugar do passado, curtem um chiste a quatro. Bem-humorados y muy amigos, posam para a posteridade, que estava aqui, à espera deles. Quando foi o recreio, onde estavam, o que faziam antes e depois do clic (e de quem é o clic?!), quanto faturavam, quem eram seus dentistas? Circunstâncias nevoentas que só as testemunhas oculares da história ou os gasparottos da ocasião podem dissipar. Aos comentários, rapazes.
(Mais uma destampada no baú do Juska. Gracias, Frank!)
bate-pronto NIK
Aos 31 anos, um ilustrador
preparado pro que der e vier
Alguém disse, na década passada, que no futuro não haveria mais empregos, só trabalho. E para os ilustradores, esse futuro é já. O Nik é o típico exemplo, com criaçao e produção exemplar: tem estúdio em casa e daqui atende os frilas locais e nacionais. Para dar conta das cada vez mais exigentes solicitações do mercado gráfico, como agências e publicações, Nik se preparou à altura: cursou publicidade e propaganda na PUC e artes visuais na UFRGS. Pra arrematar, em 2003 fez pós-graduação em ilustração criativa na meca das artes gráficas, Barcelona. Aplicado e dedicado ao que sabe e gosta de fazer, Nik pode ser visto este mês em três matérias na edição #5 da nova revista Getúlio (da FGV), com ilustrações de página inteira. Recém de volta à Grafar, esse paulista de 76 e gaúcho desde 81, fala agora da sua experiência pro Tinta China. Bem-vindo, Nik.
Tinta China - Como artista gráfico, qual a sua atividade principal?
Nik - Desde 2002 a ilustração tem ocupado a maior parte dos meus dias, é também meu ganha pão.
Tinta China - Como você negocia os valores de seus frilas?
Nik - Hoje em dia costumo propor valores mas sei que muitas das revistas com quem trabalho já tem um valor fixo para determinado tamanho de ilustração. Procuro encontrar um meio termo, sempre que dá.
Tinta China - Como é um dia típico de trabalho para você?
Nik - Trabalho em casa, em geral de manhã das 9h as 12h e de tarde das 14h as 19h ou mais, dependendo do volume de trabalho. Nos domingos costumo trabalhar também durante a noite pra evitar a deprê.
Tinta China - Por onde você começa uma tarefa?
Nik - Primeiro me inteiro sobre o tema do trabalho, pesquiso em livros ou internet. Depois faço alguns rascunhos e parto pra parte de finalização.
Tinta China - Quais ferramentas você utiliza e qual domina mais?
Nik - Posso dizer que tenho um domínio técnico razoável com aquarela e tinta acrílica. Mas manjo mesmo de nanquim e photoshop. Procuro misturar técnicas pra enriquecer o trabalho já que o computador é uma ferramenta bem versátil mas que depende de um uso criativo para fugir do lugar comum.
Tinta China - Que condições você exige ou depende para criar?
Nik - Só preciso de um computador, escaner, papeis e tinta. Trabalho as vezes na rua pra mudar o ambiente inclusive. Como desenhista, eu poderia ser cigano, sem o menor problema.
Tinta China - Como você lida com os prazos?
Nik - Procuro entregar na data, nem antes nem depois, mas as vezes o volume de trabalho (e a urgência das criaturas) impede que isso aconteça.
Tinta China - Como você mantém os originais que produz?
Nik - Os que gosto eu guardo, mas atualmente tenho jogado muita coisa fora, não gosto de guardar coisas por muito tempo.
Tinta China - Quais suas primeiras e atuais influências?
Nik - Minhas primeiras e atuais influências sempre foram quadrinistas, apesar da ilustração ser um campo totalmente diferente. Gosto e gostava de Moebius, Bernet, Winsor McCay. Atualmente sou um grande admirador de Charles Burns, Daniel Clowes e Chris Ware.
Tinta China - Onde você busca informações para apoiar suas criações?
Nik - Depende do trabalho, as vezes a referencia de traço vem de um artista plástico, um pintor, ou até mesmo um desenhista de quadrinhos. Mas a busca vem, quase que exclusivamente via Google mesmo.
Tinta China - Você tem preferência por algum tipo de papel?
Nik - Gosto de papéis mais lisos, como uso quase que unicamente bico de pena sobre papel, qualquer textura torna-se prejudicial.
Tinta China - Quais macetes técnicos funcionam no seu trabalho?
Nik - Uso muitas texturas e paletas de cor que eu mesmo criei, tenho tudo organizado e isso agiliza o trabalho.
Tinta China - Qual o seu maior conflito com o mercado?
Nik - O fato do designer brasileiro querer copiar tudo do exterior. Desde a cara da campanha ou revista até o traço do ilustrador. Isso além de provinciano diminui o trabalho de quem colabora e a cultura brasileira como um todo.
Tinta China - Que dicas básicas você daria para um iniciante?
Nik - Ser persistente e humilde. Um portfolio de um iniciante é cheio de falhas e trabalhos fracos e ele tem que saber disso lá no fundo. Ter um portfolio é só o começo de uma pesquisa pessoal que precisa ser provada - pra si mesmo - no campo de batalha que é a publicação. Não considero meu trabalho bom o bastante, mesmo quando me dizem.
Foto: Marina Camargo
sexta-feira, 12 de outubro de 2007
charge MOA
Título: Quando a base aliada se dispersa
Técnica: Caneta e photoshop
Veículo: Jornal do Comércio
Local: Porto Alegre
Técnica: Caneta e photoshop
Veículo: Jornal do Comércio
Local: Porto Alegre
série do mês SUICIDAS
Miran (Oswaldo Miranda), 1952, cartunista, ilustrador, diretor de arte, editor e designer, de Paranaguá, PR. Diretor e editor da revista Gráfica - Arte Internacional, a mais importante revista brasileira de artes gráficas, da revista AdD, do suplemento Raposa e colaborador do Pasquim. É autor do livro Miran, Um Rapaz de Fino Traço.
quinta-feira, 11 de outubro de 2007
publicações TANGOS E TRAGÉDIAS 2ª EDIÇÃO
De capa nova, L&PM relança álbum
de Cláudio Levitan e Edgar Vasques
Há séculos o multigrafista Edgar Vasques e o multinstrumentista Levitan duplam de mil maneiras, muitas vezes à distância. Este álbum é uma das antevisões do prazer que teríamos se duplassem mais vezes. A reedição vem no rastro do sucesso que faz outra impagável dupla, Pletskaia (maestro da grande Orquestra Sinfônica da Sbórnia) e Kraunus Sang (seu virtuoso violonista), personagens adoráveis de Hique Gomez e Nico Nicolaiewsky.nos palcos do Brasil, América Latina e Europa. Como Tangos e Tragédias se mantém em cartaz há mais de duas décadas e o álbum original é relíquia, a editora L&PM preenche agora o vácuo nas prateleiras. A quadrinização traz a gênese da peça - a história desses músicos nascidos na Sbórnia (ilha flutuante que se desgrudou do continente após testes nucleares), terra de tradições excêntricas. Enquanto outra temporada no Theatro São Pedro de Porto Alegre não chega (a 19a, em janeiro), o Tinta China recomenda: não percam a esbórnia gráfica.
Serviço
Título: Tangos e Tragédias em quadrinhos
Autores: Claúdio Levitan e Edgar Vasques
Editora: L&PM Editores
Páginas, formato, impressão: 48, 21x28, p&b
Preço: R$22,00
Onde: Nas livrarias
Título: Tangos e Tragédias em quadrinhos
Autores: Claúdio Levitan e Edgar Vasques
Editora: L&PM Editores
Páginas, formato, impressão: 48, 21x28, p&b
Preço: R$22,00
Onde: Nas livrarias
quarta-feira, 10 de outubro de 2007
agenda PIOLHOS INVADERS
É hoje, no Bar Gibi, lançamento
do segundo livro do Rafel Côrrea
Depois do sucesso do primeiro livrinho, algum outro lance bem-sucedido esse guri medonho tinha que aprontar. E já aprontou: acaba de sair do forno o segundo volume das tirinhas do Artur, o arteiro - Piolhos Invaders. Como o título sugere, alguma coisa vai fazer a cabeça da turma do nosso pequeno herói, publicado aos sábados aqui no Tinta China. Desta vez o moleque e seus inseparáveis amigos são infestados por piolhos dos mais piolhentos. Outras atrações são a transformação do Artur em Hulk, o futebol no corredor e as brincadeiras com Playmobil e Atari. Mais a gente não conta, que é pra você ficar curioso com as novas arteirices e confusões desse divertido piá urbano. Confira abaixo o lançamento e faça como o Tinta China: não perca!
Serviço
Título: Artur, o arteiro - Piolhos Invaders
Autor: Rafael Corrêa
Editora: Razão Bureau Editorial
Páginas e impressão: 32, capa 4 cores, miolo p&b
Quanto: R$10,00
Quando: Hoje, quarta, 10/10, às 20h
Onde: Bar Gibi, Bento Figueiredo, 72, Bonfim
Título: Artur, o arteiro - Piolhos Invaders
Autor: Rafael Corrêa
Editora: Razão Bureau Editorial
Páginas e impressão: 32, capa 4 cores, miolo p&b
Quanto: R$10,00
Quando: Hoje, quarta, 10/10, às 20h
Onde: Bar Gibi, Bento Figueiredo, 72, Bonfim
série do mês SUICIDAS
Vilanova (Paulo Volmar), 1970, cartunista e ilustrador de Porto Alegre. Colaborador de revistas e jornais. Premiado em salões de humor nacionais e internacionais.
terça-feira, 9 de outubro de 2007
charge BIER, TACHO
Assinar:
Postagens (Atom)
