sábado, 15 de setembro de 2007

cartum LUIS FERNANDO VERISSIMO


Título: Gênesis
Técnica: Caneta
Veículo: Livro QI 14
Local: Porto Alegre

anabel LANCAST




Anabel é publicada aos sábados.

artur, o arteiro RAFAEL



Artur o Arteiro é publicado aos sábados.

tibica CANINI




Tibica é publicado aos sábados.

ilustração RICKY BOLS




Título: Trio
Técnica: Caneta e computador
Veículo: Blog do autor
Local: Porto Alegre

sketchbook RODRIGO ROSA




Título: Cordoba, Plaza de las Tendillas
Técnica: Caneta
Veículo: Tinta China
Local: Cordoba, Espanha

bate-pronto LANCAST

A experiência como um dinâmo
e o humor como combustível



Quem vê o Lancast nem percebe que ali, na nossa frente, está uma entusiasmada equipe completa de profissionais gráficos. No mínimo ele é 4 em 1: diretor-presidente de um conglomerado de animação na zona sul, a Produtora Gato Amarelo; sócio da Martinelli Films, em SP; parceiro da Otto Desenhos; e colaborador do Tinta China. Fora isso, atua em várias frentes, todas de frente pros mercados cultural, publicitário e editorial, local ou nacional: animador, ilustrador e cartunista. Dinâmico até quando está quieto, Lancast é um criador de mão cheia - de jobs, projetos e planos. Agora, por exemplo, está ocupado em promover a Anabel no exterior. Com vocês, o melhor discípulo que o Canini já teve ou poderia ter. Fala, Lanca!

Tinta China – Como artista gráfico, qual a sua atividade principal?
Lancast – Consultor Técnico de preenchimento do IR.

Tinta China – Qual a sua maior fonte de renda com sua arte?
Lancast – Depende de quanto está a cotação do quilo do papel, mas essa é liqüidez certa.

Tinta China – Como você negocia os valores de seus frilas?
Lancast – Livremente.

Tinta China – Como é um dia típico de trabalho para você?
Lancast – Quando começa já de tardinha...

Tinta China – Por onde você começa uma tarefa?
Lancast - Pelo fim, pois assim acabo logo.

Tinta China – Quais ferramentas você utiliza e qual domina mais?
Lancast – Olha, ferramenta mesmo, só a minha. E modéstia a parte, domino muito bem.

Tinta China – Que condições você exige ou depende para criar?
Lancast – Uma rede ajuda muito, mas pode ser uma poltrona.

Tinta China – Como você lida com os prazos?
Lancast – Muita negociação e uns sumiços de vez em quando.

Tinta China – Como você mantém os originais que produz?
Lancast – Em estado permanente de deterioração.

Tinta China – Quais suas primeiras e atuais influências?
Lancast – Canini, Herriman, Feininger, Carrol, Poe...

Tinta China – Onde você busca informações para apoiar suas criações?
Lancast – Na internet, é só baixar uns desenhos ou umas idéias, dá uma guaribada para disfarçar e tá pronto o carreto, bem apoiadas.

Tinta China – Você tem preferência por algum tipo de papel?
Lancast – Um que a gente possa usar mais de uma vez. Tipo: lavou tá novo.

Tinta China – Quais macetes técnicos funcionam no seu trabalho?
Lancast – Paciência, paciência e muita paciência.

Tinta China – Qual o seu maior conflito com o mercado?
Lancast – Não quererem pagar a fortuna que eu mereço.

Tinta China – Que dicas básicas você daria para um iniciante?
Lancast – Que está começando tarde, tinha que ter começado mais cedo.

Foto: Denise Ehlers

sexta-feira, 14 de setembro de 2007

charge BIER



Título: Renan
Técnica: Caneta e aquarela
Veículo: Tinta China
Local: Porto Alegre

televilão CANINI




Televilão é publicado às sextas-feiras.

cartum RAFAEL SICA




Título: Palestras desmotivacionais
Técnica: Caneta e computador
Veículo: Blog do autor
Local: Porto Alegre

grafismo RAFAEL




Título: Punk
Técnica: Caneta, photoshop, fotografia
Veículo: Blog do autor
Local: Porto Alegre

sketchbook GUILHERME MOOJEN




Título: Estudos ao vivo
Técnica: Lápis e aquarela
Veículo: Tinta China
Local: Porto Alegre

as panelas UBERTI




As Panelas são publicadas às sextas-feiras.

salões de humor CHINA DIVULGA VENCEDORES

Brasil tem 4 caricaturistas premiados
no 5o Salão Internacional da China


Grande Prêmio: Liu Hong (China)

O humor - que já promovia uma globalização pelo riso muito antes dessa pelo consumismo tomar conta do planeta - agora está globalizado via salões. Desta vez, o destaque é para o Free Cartoons Web International Cartoonet Festival 2006, que promoveu competição entre caricaturistas, tema livre. Na lista dos 30 artistas vencedores (grande prêmio, 2 ouro, 4 prata, 8 bronze e 15 excelência), quatro brasileiros subiram no pódio gráfico: Márcio Leite (prata), Clayton Ramos Rabelo (bronze), Érico Junqueira Ayres e Ildemir Dimas Restivo (excelência).
Para visualizar a exibição completa no Brazil Cartoon, clique nas imagens. Aos vencedores, as palminhas do Tinta China.


Prêmio Prata: Márcio Leite (Brasil)

série do mês DIVÃS


Luis Fernando Veríssimo (1936), escritor e cartunista de Porto Alegre. Criador do Analista de Bagé, da Velhinha de Taubaté, do detetive Ed Mort e das Cobras, entre outros pesonagens. Tem dezenas de livros publicados, com textos adaptados para a TV, e colabora com vários jornais brasileiros.

quinta-feira, 13 de setembro de 2007

cartum MOA




Título: Concha
Técnica: Caneta e computador
Veículo: Expo Água
Local: Porto Alegre

charge KAYSER




Título: Dilema
Técnica: Caneta e computador
Veículo: Jornal do Comércio
Local: Porto Alegre

os véios ALISSON




Os Véios são publicados às quintas-feiras.

blau BIER




Blau é publicado às quintas-feiras.

radicci IOTTI






Radicci é publicado às quintas-feiras.

ilustração TATIANA TESCH




Título: Olivas
Técnica: Tablet e Coreldraw
Veículo: Rótulo
Local: Porto Alegre

sketchbook EDU




Título: Paisagem 3
Técnica: Caneta
Veículo: Tinta China
Local: Porto Alegre

publicações TOP! TOP!

Edição 23 traz ótimo retrospecto
sobre a arte de Edgar Vasques



Quanto piores os moinhos, melhores os quixotes. E na aridez e no mormaço cultural brasileiro, não faltam abnegados, aqueles de vontade em riste. Um deles é o editor Henrique Magalhães, lá de João Pessoa, PB. Com mais teimosia que recursos, edita a Top! Top!, por sua conta e risco. A mais recente edição, de agosto de 2007, dedica 3/4 do espaço à criação de Edgar Vasques como quadrinista. Rango, Analista de Bagé, Sottovoce e Piru são as atrações principais. A publicação traz ainda uma grande entrevista e artigo sobre os 35 anos do faminto mais famoso do mundo. Desde já, o número 23 da Top! Top! fica como um registro dos mais valiosos sobre a importância do trabalho do Edgar. O restante da edição resenha livros e revistas de HQ. Imperdível, e pra não perder basta encomendar: pedidos com cheque nominal para Henrique Magalhães ou, para depósito bancário, mande email direto à editora. Maiores informações, acesse o site aqui. Ao quixotesco Henrique, o clap, clap, clap do Tinta China.

Serviço
Revista: Top! Top!
Editora: Marca de Fantasia
Páginas: 40
Formato: 14x20cm
Preço: R$6,00


palavras JULES GUALTIER



Arte: Uberti

quarta-feira, 12 de setembro de 2007

charge SANTIAGO




Título: Invasão Chinesa
Técnica: Caneta e aquarela
Veículo: Jornal do Comércio
Local: Porto Alegre

quadrinho ordinário RAFAEL SICA





Quadrinho Ordinário é publicado às quartas-feiras.

cartum FRAGA



Título: Bolhas
Técnica: Hidrocor
Veículo: Site Coletiva.net
Local: Porto Alegre

dr. fraud CANINI




Dr. Fraud é publicado às quartas-feiras.

ilustração ROBERTO SILVA




Título: Fumante
Técnica: Computador
Veículo: Acervo do autor
Local: Porto Alegre

sketchbook EUGÊNIO NEVES




Título: Sapato
Técnica: Coreldraw
Veículo: Site do Autor
Local: Porto Alegre

design LILA




Título: Cartaz Cândida
Técnica: Caneta e computador
Veículo: Exposição de cartuns
Local: Porto Alegre

salões de humor BRAZIL CARTOON PRORROGADO

Prazo para concorrer ao Salão Internacional
de Humor pela Floresta Amazônica é até 26/9.



Centenas de cartunistas do Brasil e do mundo inteiro (quase 50 países) já se inscreveram e essa nova data é um reforço do convite para que mais artistas contemplem tão importante tema. A causa é séria e o atraente prêmio principal - R$10.000,00 - vai consagrar o melhor cartum em torno da insanidade humana sobre a floresta. Além da premiação em dinheiro, outros reconhecimentos esperam os concorrentes, como troféus e menções. O concurso já tem alguns grafarianos inscritos: Santiago, Uberti, Ronaldo e Dóro. O Tinta China aproveita para conclamar outros talentos da casa à participação. Afinal, nourrau no assunto não falta à graça gaúcha: já houve uma floresta aqui onde hoje é o pampa.

Para regulamento e incrições, clique na imagem para ir direto ao site.

série do mês DIVÃS




Claudius (Cláudio Ceccon) , 1938, cartunista e ilustrador de Garibaldi, RS. Arquiteto por formação, começou na revista Manchete, participou do início do Pasquim e do clássico livro 10 em Humor, da geração que revolucionou o cartunismo brasileiro, junto com Millôr, Jaguar e Fortuna.

terça-feira, 11 de setembro de 2007

rango EDGAR VASQUES






Rango é publicado às terças-feiras.

charge BIER




Título: Mínimo
Técnica: Caneta e aquarela
Veículo: Tinta China
Local: Porto Alegre

cartum JUSKA




Título: Mesa 1
Técnica: Caneta e computador
Veículo: Fórum Social Mundial, 2001
Local: Porto Alegre

ilustração RODRIGO ROSA



Título: Cães
Técnica: Caneta
Veículo: Site do autor
Local: Porto Alegre

sketchbook GUAZZELLI



Título: Guerrilheiro 2
Técnica: Caneta
Veículo: Blog do autor
Local: São Paulo

leituras O CHARGISTA PERPLEXO E A ARTE DA GUERRA

Seis anos depois do 11/9,
vale reler artigo de Spacca

A charge, como o nome indica, tende a ser agressiva, ao contrário da crônica, que se caracteriza por uma prosa amena (por que será que a crônica tem esse nome? só porque retrata os tempos, o cotidiano? e se os tempos provocam uma crônica contundente, ela deixa de ser crônica para tornar-se aguda?).

A quase totalidade dos chargistas americanos, como era de se esperar, produziu imagens com vigoroso sentimento bélico, retratando a nação ultrajada e ofendida. No dia seguinte ao ataque terrorista aos EUA, segundo a amostra reunida no site Daryl Cagle's Professional Cartoonists Index*, das 50 charges que vi pelo menos umas 30 mostravam a Estátua da Liberdade chorando. Retratavam ao mesmo tempo a comoção ante o terror da destruição e o sentimento de ultraje, de indignação moral equivalente a uma bofetada em público, em escala mundial.

Em outro desenho, os "pais da nação" choravam – Washington, Jefferson, Ted Roosevelt e Lincoln. Comparações (indevidas) com Pearl Harbour. A palavra "infâmia" constava de diversos desenhos. Poucos eram, definitivamente, charges. Sou obrigado a considerá-los charge por causa de seu amplo uso como tal, mas à maioria falta humor ou pelo menos uma "sacada", uma ligação inesperada entre duas idéias que ilumina o leitor com o prazer de uma descoberta ou revelação.

Em uma delas, somente, vemos a Estátua chorando pelo efeito de uma fumaça que sai da tocha; e na tocha está um pequeno terrorista segurando uma bomba, de cujo pavio sai a fumaça. Isto é uma charge. As outras são alegorias, propaganda política.

Um cartunista americano de Sacramento está sendo duramente repreendido por ter criado esta imagem:


Charge de Rex Babin, publicada no Sacramento Bee.

Rex Babin superpôs, às cenas terríveis de Manhattan em chamas, a famosa imagem da menina Kim Phuc e outras crianças fugindo do bombardeio de napalm no Vietnã.

Veteranos de guerra enfurecidos lembram que essa cena antológica registrava, na verdade, um bombardeio feito por um avião sul-vietnamita, fato confirmado pelo fotógrafo Nick Ut e pelo correspondente da UPI Christopher Wain. Mas ela ficou guardada na memória coletiva como símbolo do conflito e principalmente do caráter da intervenção americana. A charge de Babin usa este ícone para reverter os sentimentos patrióticos, sugerindo que os EUA estão colhendo em seu território os frutos de seu expansionismo.

Segundo seu "teor bélico", podemos classificar as charges em três tipos:

Charge de guerra ou propaganda
Aqui o chargista expressa uma idéia simples ou um sentimento na forma de uma alegoria. A associação de idéias reforça uma ideologia ou visão de mundo. São desta espécie as charges patrióticas como as da Estátua da Liberdade chorando ou ultrajada (os veteranos do Vietnã criticaram inclusive as que mostram a Liberdade prostrada; para eles os desenhistas deveriam mostrá-la forte, em posição de combate), e também as charges palestinas representando Bush como um demônio, o capitalista ou "judeu internacional" sugando o sangue do proletário etc. Há uma tendência em usar um desenho forte e pesado, com recursos de desenho clássico ("realismo socialista") ou expressionista. São idéias simples, maniqueístas e freqüentemente sem humor.

Charge de guerrilha
Neste tipo, o chargista procura subverter uma visão dominante por meio da ironia. Ele faz a representação de uma idéia, atitude ou opinião para, em seguida, desmontá-la pelo absurdo ou pelo ridículo. A charge de Rex Babin é um ótimo exemplo.Com certeza ela é mais inteligente do que a charge de guerra, mas a diferença está principalmente na estratégia: o objetivo também pode ser propagandístico, na medida em que busca, além de fazer rir, convencer. O alvo não é necessariamente o conservadorismo das "classes dominantes"; o humor de guerrilha pode investir contra a opinião pública, contra dogmas da esquerda, fanatismos religiosos etc.

Charge anarquista ou "do caos"
Aqui a intenção declarada é "ver o circo pegar fogo". O chargista defende seu sagrado direito de zombar de tudo, de não levar nada a sério, a não ser sua própria liberdade de expressão, cruel e irrestrita. Ele parece não se comover diante de nada. Bom exemplo é a charge de Arionauro , em que uma mãe tenta fazer seu filho tomar uma colherada de mingau dizendo "olha o aviãozinho"... enquanto o bebê olha aterrorizado o Boeing pela janela. Ou o cartum que circulou na internet sobre o "terrorista português", que passou no meio das duas torres, deixando as asas para trás e caindo no mar, gritando "Ai, Jesus". Sem compromisso com nada, o humorista prefere perder o leitor eventualmente ofendido do que a piada. Ele agride ocasionalmente, sem intenção real de ferir quem foi alvo de sua charge; exige que o ofendido não leve a sério e ria também.

Henfil conseguia jogar nas três posições: vide sua campanha pró-Diretas com Teotônio Vilela (charge de propaganda), o humor de guerrilha com a Turma do Zeferino e o humor anarquista com o Fradim (às vezes engajado contra as hipocrisias, às vezes simplesmente irracional).

Na cobertura chargística nacional do Terror nos EUA, Ique desenhou uma fumaça em forma de caveira. Uma alegoria. Aroeira e Paulo Caruso desenharam Bush como a Estátua da Liberdade; no cartum de Aroeira, a explosão abre uma fenda na cabeça de Bush, indicando talvez um abalo na sua administração (previsão equivocada, a popularidade do presidente americano disparou).

Harmonia e compreensão

Glauco, na Folha de S. Paulo, usou um recurso clássico da "charge de guerrilha": pegar qualquer assunto e aproveitar para falar mal de FHC. Na charge de 12/9, porém, foi muito feliz: desenhou o presidente no telhado com uma carabina, enquanto uma voz (Dona Ruth, certamente) sai do palácio: "Fernando, vem dormir!". Esta charge genial refere-se tanto ao documento em que FHC oferece o sangue brasileiro a Bush quanto retrata nossa própria pretensão e insignificância diante dos acontecimentos.

Estes três posicionamentos bélicos podem apontar um quarto caminho para o chargista, que expresso assim: será possível uma charge não-agressiva? Poderá uma charge ser expressiva, contundente, forte, sem que precise atacar alguém, defender uma facção ou distribuir farpas indiscriminadas?

Sim, isto é possível, e talvez aponte para uma superação da charge como conhecemos.


Charge de Angeli, Folha de São Paulo, publicada em 13/9/2001

Fazendo uma comparação da charge com as artes marciais japonesas, o criador do aikidô, O-Sensei Morihei Ueshiba (1883-1969), foi praticante de diversas lutas até que desenvolveu um caminho que une arte marcial, pedagogia e iluminação. O aikidô conserva o espírito de combate dos samurais, mas busca a superação do desejo de competir (não há competição no aikidô, apenas demonstração de técnicas), a harmonia entre quem ataca e quem defende (quem defende sempre "ganha", porque entra em harmonia com o movimento de quem ataca e o domina), a compreensão.

Atacar agressivamente não leva à compreensão, pois já se inicia com a certeza de que se está com a razão. É preciso unir o ataque ao desejo de conhecer.

No caso da charge, não se trata de simplesmente atacar os EUA ou os terroristas ou, pior, os árabes ou a religião islâmica. É uma história cheia de nuances, e a charge ainda é um instrumento tosco, simplificador. Atirar para todos os lados é a saída mais fácil para não ser injusto, mas ainda assim o chargista compactua com uma insensibilidade cínica pós-moderna.

O chargista Angeli, na Folha do dia 13/9, desenhou a si mesmo simplesmente atônito em sua prancheta, o estúdio em ruínas como as torres gêmeas, e o título "No comments".

Pode parecer apenas mais um "Angeli em crise". E é – somos todos nós em crise. Precisamos desse silêncio sem comentários para fazer uma reflexão. Virão charges críticas a Bush, aos militares, aos extremistas, à opinião pública etc; mas agora o chargista está perplexo. Ele não reagiu, não julgou, não contra-atacou... Está fazendo a coisa mais sensata no momento, que é aguardar. Aguardemos. (Spacca)

Artigo de Spacca publicado originalmente no Observatório da Imprensa, uma semana após o 11/9. Reproduzido pelo Tinta China com autorização expressa do autor.

* A galeria que o autor cita no texto não existe mais mas o mesmo site apresenta uma seleção das melhores charges sobre o 9/11 aqui.

segunda-feira, 10 de setembro de 2007