Postado por Grafar às 23:35 0 comentários
sábado, 22 de dezembro de 2007
charge BIER
Título: Natal-Luz 2
Técnica: Caneta e aquarelaVeículo: Tinta China
Local: Porto AlegreTítulo: Rapel
Técnica: Caneta e aquarelaVeículo: Tinta China
Local: Porto AlegreTítulo: IPVA
Técnica: Caneta e aquarelaVeículo: Tinta China
Local: Porto AlegrePostado por Grafar às 10:29 0 comentários
charge TACHO
Título: Mundos
Técnica: Caneta e computadorVeículo: Jornal NH
Local: Porto AlegreTítulo: Barbas
Técnica: Caneta e computadorVeículo: Jornal NH
Local: Novo Hamburgo, RSPostado por Grafar às 10:23 0 comentários
premiações ARI 2007 CHARGE
Santiago, Moa e Tacho recebem,
respectivamente, 1º, 2º e menção
Nesta quarta, 19/12, foi entregue o 49º Prêmio ARI de Jornalismo para dezenas de profissionais da imprensa gaúcha. Na categoria que nos diz respeito, três associados da Grafar levaram para casa o Prêmio Sampaulo (homenagem ao pai de todos, já falecido).
Apesar da crise de espaço e das restrições à liberdade de opinião para os chargistas, é um mais que justo reconhecimento à capacidade de síntese gráfica dos fatos nacionais e mundiais dos nosso bravos grafarianos. Aos agraciados de sempre, que subiram ao palco à sombra das recentes demissões, o clap, clap, clap! do Tinta China (a bebemoração já tem data e lugar: 8 de janeiro, no antro).
No Prêmio ARI 2007, a classificação das charges mais certeiras da mídia impressa ficou assim:
1º Lugar: "Distribuição de renda", de Santiago, publicada no jornal Extra Classe, edição de março de 2007.
2º Lugar: "Adeus a Pinochet", de Moa, no Jornal do Comércio, edição de 12 de dezembro de 2006.
Menção: "Assim na terra como no céu", de Tacho, no Jornal NH, edição de 21 de julho de 2007.
Postado por Grafar às 10:03 0 comentários
bate-pronto RAFAEL SICA
Apresentamos a mão
mais loquaz do oeste
Entra quieto e sai mudo, o Rafael Sica é conhecido por não dar muita trela nas reuniões da Grafar. Ninguém sabe de onde ele veio, quando nasceu, essas coisas mundanas. A lenda diz que veio do sul, Rio Grande, por aí. Alguns dizem que veio do norte, São Paulo, talvez. Tudo é possível. A única coisa garantida é que seja lá de qual cidade ele tenha vindo ele não deixou de desenhar um segundo por onde passou. Quando não está ilustrando ou fazendo tiras para o Diário Gaúcho ele está... bem, desculpe ser redundante, ilustrando ou fazendo tiras. Já publicou em diversos veículos, A Folha de São Paulo, por exemplo e recentemente teve uma história publicada no livro Irmãos Grimm em Quadrinhos. Orgulhoso proprietário de uma família zero bala aproveitem uma rara ocasião em que o Sica resolveu abrir o verbo.
Tinta China – Como artista gráfico, qual a sua atividade principal?
Rafael Sica – Fazer cócegas em quem não tem mais motivos pra rir.
Tinta China – Como você negocia os valores de seus frilas?
Rafael Sica – Abrindo as pernas.
Tinta China – Como é um dia típico de trabalho para você?
Rafael Sica – Acordo cedo e como uma tigela de cereais, depois vou correr no parque, volto, tomo banho, como a empregada, tomo banho de novo, pego meu importado e vou trabalhar. Nada demais.
Tinta China – Por onde você começa uma tarefa?
Rafael Sica – e vou fazer algum trabalho sob encomenda, começo pesquisando sobre o que foi proposto. Se o trabalho é autoral, começo pelas anotações que faço em papéis. Tem vezes também que não sei por onde começar. Muitas vezes.
Tinta China – Quais ferramentas você utiliza e qual domina mais?
Rafael Sica – Chave de boca e alicate de pressão uso bastante, mas me dou melhor com pé de cabra e marreta.
Tinta China – Que condições você exige ou depende para criar?
Rafael Sica – Não estou em condições de fazer exigências.
Tinta China – Como você lida com os prazos?
Rafael Sica – "O prazo é mais importante que o seu trabalho, cê sabia, Rafael??". Foi a coisa mais simpática que já ouvi.
Tinta China – Como você mantém os originais que produz?
Rafael Sica – O volume é grande e a maioria enterro no pátio. Outras guardo pra minha filha pintar, e poucas coloco em pastas que não sei onde coloquei.
Tinta China – Quais suas primeiras e atuais influências?
Rafael Sica – Comecei com a cola de sapateiro, depois parti pra coisas mais pesadas.
Tinta China – Onde você busca informações para apoiar suas criações?
Rafael Sica – Veja, Estadão e Zero Hora.
Tinta China – Você tem preferência por algum tipo de papel?
Rafael Sica – Uso o que tiver e aproveito bem, desenho num tamanho pequeno.
Tinta China – Quais macetes técnicos funcionam no seu trabalho?
Rafael Sica – Desenhar o esboço com grafite colorido pra não precisar apagar com borracha depois, tem me ajudado.
Tinta China – Qual o seu maior conflito com o mercado?
Rafael Sica – O mercado segue tendências. Meu trabalho tá por fora.
Tinta China – Que dicas básicas você daria para um iniciante?
Rafael Sica – Sou um iniciante. Sei lá. Desenhe feito um tarado.
Foto: Carolina Reque
Postado por Grafar às 09:55 4 comentários
sexta-feira, 21 de dezembro de 2007
tutti giorni A ÚLTIMA REÚNA DE 2007
Nos Altos do Viaduto, a Grafar se reúne
pelo prexteto mais tradicional do mundo
O que um yakisoba não faz pela confraternização universal (o universo da Grafar, pelo menos). Com Lancast no comando gastrônomico, Nani nas comandas do boteco e - incrível! - o Fabio Zimbres na demanda do salão, a terça de 18/12 entra para a história digestiva da cambada. Foi um yakisoba-oba-oba. O antro lotou (não adianta procurar truque de photoshop). Desenhar, nem pensar: talheres e gordura comprometem as artes gráficas. Em vez disso, houve amigo-secreto lotérico: o acaso decidiu quem levaria o pior ou o melhor presente. Verdadeiras fortunas foram poupadas no ritual. E para manter o nível da festa, um improviso original: ninguém cantou, dançou, nem tocou ou declamou. A bagunça, a bóia e bons papos uniram gerações, grafarianos e convidados, engraçadinhos de Rio Grande, Canoas, Uruguai e Argentina, e até de Porto Alegre. Para o Tinta China, isso corre o risco de virar tradição.
Fotos e fotomontagem: Hals
Postado por Grafar às 01:26 1 comentários
série do mês CEGOS
Rafael Sica (1980), cartunista, quadrinista e ilustrador gaúcho. Autor do blog Quadrinho Ordinário e colaborador de jornais e revistas nacionais, atualmente no Diário Gaúcho de Porto Alegre.
Postado por Grafar às 01:24 2 comentários
quinta-feira, 20 de dezembro de 2007
salões de humor GREEKARTOON
Moa se encanta com a Grécia
mas deixa o país em ruínas
Moa e os campeões do mundo em humor.
O Salão. Esta é a segunda edição do Greekartoon, um salão que oferece ótimos prêmios, além da suprema generosidade de convidar os três primeiros lugares e os agraciados com as menções honrosas para a cerimônia de premiação, em Atenas, com todas as despesas de transporte e acomodações pagas. O evento contou com a presença do Ministro da Cultura, Michael Liapis, e do chargista israelense naturalizado americano Ranan R. Lurie, presidente da comissão julgadora neste ano, entre outros. Apesar do pouco tempo de existência, o Greekartoon já sofre com dissidências e boicotes. Nenhum desenhista grego participou do concurso e nem deu as caras na festa de abertura, em solidariedade a um colega que, por conta de um desenho seu excessivamente crítico com um ministro de estado, teria sido censurado e excluído de uma publicação dedicada a caricaturistas locais. Ao que parece, o boicote teve o apoio de toda a classe jornalística, pois, segundo relatos, nenhuma linha foi publicada sobre o evento.
A Babel. Com representantes de Luxemburgo, Bélgica, itália, Rússia, Romênia, Cuba, México, Grã-Bretanha, Grécia e Jardim Botânico, a lingua inglesa foi a mais massacrada naqueles poucos dias do outono helênico. Confesso especial orgulho por minha poliglota esposa, que se fez entender em francês, espanhol, inglês, além de uma ou duas palavrinhas em ídiche, só pra se exibir. Mas eu só consegui dizer obrigado, bom dia, boa tarde em grego. E fluentemente, tá pensando o quê!
Moa e Mone na sombra e água fresca gregas.
A Grécia. Depois dos três primeiros dias no Titãnia, hotelão oferecido pela organização do Greekartoon, nos mudamos para o Carolina Hotel, de acomodações simplinhas mas estrategicamente situado no meio do bairro Plaka, que é a parte bacana da cidade, turisticamente falando. Então partimos para a nossa missão de conhecer e nos encantar com a Grécia, que é por natureza e por ancestralidade perturbadoramente fotogênica, musical e saborosa. Não teríamos conseguido tanto se não tivéssemos sido adotados pelo jornalista grego Aris Malandrakis e sua esposa Vana, que nos levaram quase todos os dias para algum boteco, taverna ou para algum pátio de uma casa escondida no pé da Acrópolis, só pra nos mostrar um ponto de vista diferente de Atenas.
A greve. Os gregos estavam mesmos dispostos a nos mostrar didaticamente como é que se vive a tal democracia que eles inventaram. No antepenúltimo dia em solo helênico, presenciamos a paralização de todos os jornalistas do país para protestar contra uma sacanagem oficial que estavam armando nas aposentadorias da classe. Resultado: um dia sem jornais em toda a Grécia. Se fosse jornalista grego eu não perderia a chance de entrar na sala das rotativas para gritar "Parem as Máquinas!!" (Moa)
Sketch de Moa da Meteora, atração rochosa do país.
Postado por Grafar às 11:53 3 comentários
quarta-feira, 19 de dezembro de 2007
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