imprensa JORNAL DO COMÉRCIO DEMITE 3 CHARGISTAS
Santiago, Moa e Kayser perdem seus
espaços em jornal de Porto Alegre
Montagem com detalhes das últimas charges censuradas, de Santiago e Kayser.
Nossa valorosa imprensa acaba de dar mais uma prova de sua coragem e visão e coloca no olho da rua mais três cartunistas. Semanas atrás lamentávamos, na Espanha, a decisão do judiciário de acatar o processo contra os cartunistas da revista El Jueves. Aqui não precisamos nos preocupar com o nosso judiciário porque a imprensa é exemplar e não publica nada que incomode. O Jornal do Comércio de Porto Alegre, que publicava o Santiago, o Moa e o Kayser alternadamente desde 2003, comunicou ontem que "está dispensando o serviço de vocês". A paz volta a reinar nas rotativas e a mediocridade sorri pachorrenta.
Era uma morte anunciada? Talvez. Há tempos o Tinta China vinha publicando as charges censuradas dos três desenhistas no período. (Semana que vem vamos conferir aqui o conjunto tesourado em 5 anos.) A charge, esta arte em decadência, irá sumir do JC? Ou os editores irão oferecer a vaga a um desenhista que aceite desenhar as idéias deles? Estas e outras tantas indagações em torno da sobrevivência profisssional neste minguado mercado ficam no ar. (Respostas para os comentários.)
A seguir, dois links que complementam a repercussão. O Kayser comentou a experiência no blog dele. E o Fraga republicou textos sobre a função da charge e o papel do chargista na sua coluna no site Coletiva.net.
Como não podia deixar de ser, o assunto não se encerra aqui. Segunda-feira tem edição extra do Tinta China em torno do tema.
espaços em jornal de Porto Alegre
Montagem com detalhes das últimas charges censuradas, de Santiago e Kayser.
Nossa valorosa imprensa acaba de dar mais uma prova de sua coragem e visão e coloca no olho da rua mais três cartunistas. Semanas atrás lamentávamos, na Espanha, a decisão do judiciário de acatar o processo contra os cartunistas da revista El Jueves. Aqui não precisamos nos preocupar com o nosso judiciário porque a imprensa é exemplar e não publica nada que incomode. O Jornal do Comércio de Porto Alegre, que publicava o Santiago, o Moa e o Kayser alternadamente desde 2003, comunicou ontem que "está dispensando o serviço de vocês". A paz volta a reinar nas rotativas e a mediocridade sorri pachorrenta.
Era uma morte anunciada? Talvez. Há tempos o Tinta China vinha publicando as charges censuradas dos três desenhistas no período. (Semana que vem vamos conferir aqui o conjunto tesourado em 5 anos.) A charge, esta arte em decadência, irá sumir do JC? Ou os editores irão oferecer a vaga a um desenhista que aceite desenhar as idéias deles? Estas e outras tantas indagações em torno da sobrevivência profisssional neste minguado mercado ficam no ar. (Respostas para os comentários.)
A seguir, dois links que complementam a repercussão. O Kayser comentou a experiência no blog dele. E o Fraga republicou textos sobre a função da charge e o papel do chargista na sua coluna no site Coletiva.net.
Como não podia deixar de ser, o assunto não se encerra aqui. Segunda-feira tem edição extra do Tinta China em torno do tema.
3 comentários:
seguinte: Ñ acho q a charge esteje decadente. Decadente é o jornal q assume esta postura! Durante uma semana bati no pessímo serviço e transparência de um certo banco. Uma semana!!! Todas as tiras foram publicadas..
Já noutro veículo, me censuraram um desenho q falava mal do fumo.
O primeiro jornal,apesar das más linguas, corajosamente assumiu o risco de um processo. O segundo, é bem mais timido e inseguro.
No BOX, se o adversário é muito forte, melhor q um direto .. é trabalhar o rim e o figado! uma hora a toalha cai sozinha .. E sem processo civel.
A Charge do SANTIAGO (Elephante x formghna) é inteligente e extremamente perspicaz,Quem perdeu foram os leitores deste jornal. Talvez tenha faltado negociar .. É uma merda! Pena.
louzada
Acontece que é o JORNAL DO ....MÉRCIO
Fazer o quê!
Digo, Uberti.
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