editorial NÚMERO DOIS
Faz de conta que estamos
no meio de uma efeméride
Nem bem se passaram 30 dias e o Tinta China já completa um mês de existência. Uma proeza de sincronia, dada a falta de cronograma.
É que o calendário do Tinta China é uma sucessão de desenhos, equivalem às feiras da semana. Nos guiamos pelas possibilidades chargísticas do nosso tempo. A reorientação diária vem no riso dos cartuns, no sorriso das caricaturas. Na graça bem-vinda dos quadrinhos. E no prazer que nos dão ilustrações e sketchbooks.
O que sabemos, pelo todo já publicado, é que o Tinta China tem futuro.O que não quer dizer muito, pois isso o Brasil também tem. Os dias que correm nos levam na direção do bimestre, coisa que o blog nunca viu antes. Por essa especulação temporal segue o humor grafariano, à espera do risível.
Diárias, semanais ou sazonais, as seções pontuam a linha editorial do Tinta China, que se define a cada traço. Em fila vertical, as artes gráficas desfilam por um cotidiano provocativo: rabiscos que opinam, manchas que vibram, imagens que intrigam. Nosso negócio é desvirtuar, inclusive o virtual.
Deste mirante retroativo, um regozijo já se avista: dissemos a que viemos, e quase que sem palavras. E até se pode antever - neste blog, nenhuma temporada será temporária. Aqui tudo se registra, nada se apaga. Porque, qualquer desenhista sabe, nada mais indelével que Tinta China.
Que venha o amanhã. Temos um balde de gozação esperando em cima da porta. (FHZ)
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