quinta-feira, 30 de agosto de 2007

clap, clap, clap JUSKA




Este cartum do senvergonho do Juska é um pouco antigo - do tempo em que não era preciso consultar dicionário pra saber o que é batina. Nasceu clássico - filho da iconoclastia e do humor negro do autor - e muito sucesso fez na ocasião, inclusive em antologias. Um cartum com a assinatura típica do guri Juska (fins dos anos 70): traço carregado, mancha "suja", ênfase caricata, porrada no alvo. Poder de síntese que vale (ainda) por mil denúncias de pedofilia cristã e outras taras na sacristia. Por tudo isso, o aplauso do Tinta China vai hoje para essa memorável peça da jocosa vertente juskaniana. De onde muito sarro ainda há de jorrar.

3 comentários:

Anônimo disse...

Quando a masturbação mental dos confessionários e a pedofilia ainda era velada e abafada pelo tapa-boca da cumplicidade, o Juska criou esta charge-cartum-denúncia. Adivinhando o que hoje o mundo todo sabe. E depois diziam que os comunistas é quem comiam freiras e criancinhas, hein Juska.

Anônimo disse...

Pô, Juska, bem que esse cartum
mereceria um "redesenho",
agora que tu tá bem mais afiado.

Roberto Silva

Anônimo disse...

Em relação ao desenho do confessionário pode ser, Roberto.
Quanto ao padre babando, nada de "redesenho": ele está, como dizem os castelhanos, "imejorable"...
Edgar