sábado, 22 de setembro de 2007
memória TINTA CHINA PRÉ-HISTÓRICO
O primeiro jornal da Grafar
a gente nunca esquece
Quem diria: em espírito, o Tinta China de agora é a ressurreição eletrônica do Tinta China impresso no início do final do século passado. Estão lá, pra quem quiser conferir, o sentido do registro e da preservação da agitada vida grafariana de antanho. Firmando bem a vista (ou clique para ampliar) ficam nítidas as iniciativas da diretoria e associados da época, o Cado Bottega na presidência.
O editorial soltinho do número 2 (cronologia é artigo de luxo nas memórias da Grafar) é do "tesoureiro sem exercício", Bier, e a gozação na capa é do Juska. Na página central, as matérias da edição destacam a mostra Humor Sindical, Cartum Neles (com o tema Saúde no Trabalho), o lançamento da revista Made in Brasil e uma homenagem ao primeiro ano sem João Mottini, o pai da Ipirela, a garota-propaganda da Ipiranga.
Na contracapa, nada de contracepção: dois babões inauguram a paternidade cartunística o Bier com sua Maribel e o Edgar Vasques com seu Antonio (que mal saiu das fraldas e já estreou belamente neste blog, ontem). E ainda o lançamento da II Mostra de Quadrinhos. Como dá pra ler, um excelente esforço editorial em formato A4 e atividades associativas que não acabavam mais. O Tinta China de agora aguarda outras reviradas nos baús da Grafar para resgatar arcaicas edições do Tinta China de antes. Cadê o ancestral Nº 1?
(O logo do jornaleco Tinta China é uma parceria criativa entre Edgar Vasques e Uberti. Para uma arqueologia do futuro, informa-se: a caneta é do avô do Edgar.)
sexta-feira, 21 de setembro de 2007
caricatura GILMAR FRAGA
publicações TEMPERO VERDE
Dóro lança mais uma
coletânea de quadrinhos
O Dóro é um realizador, no sentido extenso da palavra: concebe, executa, edita e distribui sua produção gráfica. Quer dizer, ele não espera que o mercado se lembre dele e suas criações – ele mesmo se encarrega de se fazer notar. Como fez em 2006 com o livro a Revolta dos Motoqueiros, agora promove seu mais recente projeto editorial, a coletânea de HQ Tempero Verde (que teve lançamento na 12ª Jornada de Literatura de Passo Fundo). São 8 histórias, criadas no primeiro semestre de 2007. O carro-chefe é A Orelha de Van Gogh, adaptação do conto de Moacyr Scliar. Dóro destaca outras três, ambientadas entre as décadas de 30 e 50: Outros Carnavais, Sputinik e Dois Iguais. Completam o conjunto, Mademoiselle Marchand, Amazona e Efebo, Gotijo e News Kids. Tempero Verde é uma experimentação do cartunista, ilustrador, chargista e quadrinista, desde temas auto-referentes até o uso intencional da textura do papel reciclado. O Tinta China torce pelo sucesso de mais essa iniciativa do grafariano Dóro.
Serviço
Revista: Tempero Verde
Autor: Leandro Dóro
Páginas: 44, pb
Formato: 15x20,5cm
Preço: R$5,00 (RS) e R$7,00 (BR)
Informações e vendas: por e-mail
Revista: Tempero Verde
Autor: Leandro Dóro
Páginas: 44, pb
Formato: 15x20,5cm
Preço: R$5,00 (RS) e R$7,00 (BR)
Informações e vendas: por e-mail
série do mês DIVÃS
Laerte (Laerte Coutinho), 1951, cartunista, chargista e quadrinista de SP. Um dos mais engraçados e produtivos autores de humor, consagrado por personagens famosos como os Piratas do Tietê, das Striptiras, de Hugo e de Suriá. Colabora com tiras e cartuns para jornais de todo o país, além de escrever para a TV. Tem dezenas de revistas e livros publicados.
quinta-feira, 20 de setembro de 2007
datas GUERRA DOS FARRAPOS
BIER
CANINI 
EDGAR VASQUES 
IOTTI 
JUSKA 
RONALDO 
SAMPAULO
SANTIAGO 
UBERTI
VERISSIMO
(Edição gozativa da efeméride gaúcha do dia. Cartuns da coletânea E o Bento Levou, Editora Mercado Aberto, 1985, dos autores acima. O livro foi publicado por ocasião dos 150 anos da Revolução Farroupilha.)
Hoje, excepcionalmente, as seções de quinta - Os Véios, Radicci, Blau e Palavras - deixam de sair; retornam semana que vem.
quarta-feira, 19 de setembro de 2007
sketchbook GUILHERME MOOJEN
evento GIBI BAR TRAÇA TODAS
Bar temático com mestres italianos
dos quadrinhos atrai artistas gráficos
A turma do Traço Todas (Maumau, Azeitona & cia) já fez do Gibi Bar o atelier para suas sessões de sketchbooks. Decisão que merece um brinde: o lugar foi especialmente concebido para os desenhistas etílicos exercer habilidades ambidestras: caneta na direita, copo na esquerda, ou vice-versa. O ambiente é uma homenagem aos criadores do fumetti, o quadrinho italiano, e dispõe de uma coleção de gibis para inspirar papos e rabiscos. Mais que um local para degustar a seleção de comes e bebes, a proposta é acrescentar uma alternativa cultural a Porto Alegre, que quase não alterna nada. Daí a extensão eletrônica do Gibi Bar, com um blog antenado no movimento das artes, em eventos e agitos culturais, além de links da área gráfica. O Tinta China já tá lá e por isso o Gibi Bar não pode deixar de estar aqui. Bruschetteiem-se todos, grafarianos!
Serviço
Estabelecimento: Gibi Bar
Especialidade: Bruschetas italianas
Endereço: Bento Figueiredo, 72, Bonfim
Horário: de terça a sábado, a partir das 19h
Estabelecimento: Gibi Bar
Especialidade: Bruschetas italianas
Endereço: Bento Figueiredo, 72, Bonfim
Horário: de terça a sábado, a partir das 19h
série do mês DIVÃS
Crist (Cristobal Reinoso), 1948, cartunista e ilustrador argentino. Um dos principais desenhistas de humor do país, há décadas colaborador do jornal El Clarín. Em 2005, venceu o 1º World Press Cartoon. Tem vários livros publicados, entre eles Santíssima Trindade, com Fontanarrosa e o nosso Santiago.
terça-feira, 18 de setembro de 2007
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