tributo ANIBAL BENDATI (1930-2009)
CADO
Conheci o "Benda" na PUC, como professor. Eu fazia Publicidade e Propaganda e o meu irmão Beto, jornalismo. Isso foi de 78 a 82. Eu matava as aulas de Ética e Estudo de Problemas Brasileiros para assistir as aulas do Bendati de diagramação de jornal. A Iara também foi minha professora de Teoria da Comunicação. Ele sempre contava um causo muito engraçado quando chegou aqui pra trabalhar em jornal. O chefe de redação que ia contratá-lo perguntou "Você já trabalhou com Cícero?" (referindo-se à medida usada para diagramar jornal). E o Bendati lascou: "Não. Só com o pai dele". (Cado)
DÓRO
Bendati era maravilhoso e engraçado. Adorava beliscar o bumbum das mulheres, sorrindo com ar brincalhão. Todas o amavam. Atuou até o final como cartunista ativo, ligado à Grafar. Foi citado no livro Guerra dos Gibis de Gonçalo Júnior como um dos fundadores da Cooperativa de Desenhistas de POA (Cepta). Diagramava o jornal da UFRGS há anos e ainda fazia charges, utilizando computador para criar efeitos de pintura. Conheci-o na Grafar. Ele compareceu ao lançamento do meu livro Revolta dos Motoqueiros, onde beliscou a bunda de todas. Tornou-se o assunto da noite, regado a risadas e admiração. Deu-me alguns desenhos para projetos futuros que ainda estão aguardando estímulo para acontecer. Trabalho hoje com projeto gráfico e já tive um jornal para rede de supermercados, assim como Bendati. E tenho o Bendati como uma pessoa que nunca esmoreceu. (Dóro)
(Mais tributos ao Bendati no Tinta China, aqui.)
Um comentário:
agradeço pela oportunidade de homenagear Bendati.
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