O problema da caricatura "geometrizante" é que se o artista não se cuidar, pode ficar muito técnica, "fria", e não passar sentimento. Nesse sentido, comparem com as versões do Alisson e do Simch (mesmo considerando as diferenças de estilo). Edgar
Esta caricatura tem uma peculariedade na função: foi criada para ilustrar um infográfico sobre o Bento XVI. Logo, nesse caso, não pretendia comentário mais incisivo. O próprio Gilmar Fraga já fez outras, com tintas críticas e irônicas no tratamento da imagem desse papa esquisitão. Quanto à emoção, não creio que a estilização proposital de uma caricatura necessite desse acréscimo. Senão, o minimalismo do Nássara e Canini, entre outros, não funcionaria tão bem. Aqui, o Gilmar Fraga conseguiu fazer, a partir da falta de humanidade do próprio papa, um boneco que salienta esse aspecto. O que é uma porrada e tanto na autoridade máxima da Igreja. (Já o blog, para efeito de contraste com a mídia, não podia desperdiçar a oportunidade de programar esta postagem justamente para uma data que exalta sua Santidade.)
Desculpe, Fraga, é justamente disso que tentei falar: o minimalismo do Canini, do Nássara (assim como o do Loredano e epígonos)via de regra não dispensa a emoção da opinião. O leitor saca se o desenhista gosta ou não da "vítima" e porque não gosta, quando é o caso.Não tem necessáriamente a ver com o tipo de grafismo q o caricaturista escolhe... Edgar
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5 comentários:
Ducaraio.
Boa mesmo.
Eugênio
O problema da caricatura "geometrizante" é que se o artista não se cuidar, pode ficar muito técnica, "fria", e não passar sentimento. Nesse sentido, comparem com as versões do Alisson e do Simch (mesmo considerando as diferenças de estilo).
Edgar
Esta caricatura tem uma peculariedade na função: foi criada para ilustrar um infográfico sobre o Bento XVI. Logo, nesse caso, não pretendia comentário mais incisivo. O próprio Gilmar Fraga já fez outras, com tintas críticas e irônicas no tratamento da imagem desse papa esquisitão. Quanto à emoção, não creio que a estilização proposital de uma caricatura necessite desse acréscimo. Senão, o minimalismo do Nássara e Canini, entre outros, não funcionaria tão bem. Aqui, o Gilmar Fraga conseguiu fazer, a partir da falta de humanidade do próprio papa, um boneco que salienta esse aspecto. O que é uma porrada e tanto na autoridade máxima da Igreja. (Já o blog, para efeito de contraste com a mídia, não podia desperdiçar a oportunidade de programar esta postagem justamente para uma data que exalta sua Santidade.)
Desculpe, Fraga, é justamente disso que tentei falar: o minimalismo do Canini, do Nássara (assim como o do Loredano e epígonos)via de regra não dispensa a emoção da opinião. O leitor saca se o desenhista gosta ou não da "vítima" e porque não gosta, quando é o caso.Não tem necessáriamente a ver com o tipo de grafismo q o caricaturista escolhe...
Edgar
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